É a Onipotência do Calvário que revela a verdadeira natureza da Onipotência do ser infinito. A humildade do amor oferece a chave: é necessário pouco poder para se exibir, é necessário muito poder para apagar a si mesmo.
Deus é um poder ilimitado de apagamento de si. Deus é infinitamente rico. Mais rico em amor, não em haveres. [...] Riqueza em amor e pobreza são sinônimos.
Deus é soberanamente independente, portanto livre. Mas livre para ir até o fim do amor. O fim do amor é a renúncia à independência. No limite, é a morte.
François Varillon em l'Humilité de Dieu,
citado por Jean Delumeau em À Espera da Aurora, Ed. Loyola, p.111.
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