quarta-feira, 29 de junho de 2011
Mr. Bean na Igreja
segunda-feira, 27 de junho de 2011
O Reino e o Reinado

Anseio trancendente

Eternizar o Instante

domingo, 26 de junho de 2011
A poética do encontro

quinta-feira, 23 de junho de 2011
Longe de um jardim

quinta-feira, 16 de junho de 2011
Palavrantiga
Outras frequências
Banquete no deserto

A Igreja e a “igreja”

A Igreja não existe apenas por existir ou para si mesma, mas vive a partir da missão de viver o evangelho com paixão pela obra redentora do Cristo, que encarna na História humana e se solidariza com os fracos, consola os marginalizados, incomoda os poderosos e doa a própria vida em favor da salvação de todo os homens.
A sua Missão se faz com paixão, suor, lágrimas e sangue, pois Aquele que diz seguir trilhou seu caminho dando tudo que tinha, inclusive a própria vida! Ela tem os pés sujos com o pó da terra, porque anda pelos mais longínquos lugares promovendo a esperança do Reino. Vive já os valores da Nova Jerusalém, pois sabe muito bem que somente aqueles que morarão na cidade santa são os que vivem hoje como estivessem na “cidade de Deus”, lugar onde habitará a justiça (II Pedro 3:13).
Essa é a Igreja com “i” maiúsculo, que conhece o que é amar e sofrer, que sabe de Deus e O serve não apenas de palavras, mas com atos de amor em favor dos que padecem, seja por fome de pão, justiça ou evangelho. Inconformada com o mundo, vive permanentemente numa condição de renovação da mente.
Ela é a Noiva adornada preparada para o Cordeiro. É santa, porém humana, pois teve seu coração de pedra transplantado e colocado no lugar um coração de carne, o que a torna sensível a dor do mundo. É a Igreja de Deus (graças a Deus!), que acolhe, restaura e leva os seus membros a um estado de culto permanente ao Senhor. Igreja dependente da voz do Bom Pastor. Essa Igreja caminha na força e no poder do Espírito! Aleluia!
Em oposição a Igreja, existe a “igreja” com “i” minúsculo com sua antimissão. Essa, por se achar poderosa, boa e sã por conta de suas regras e leis, sente-se auto-suficiente, por isso não precisa de Jesus, pois o mesmo veio foi para os doentes e não para os que se acham bons…
Cheia de pompa, com seus bancos lustrosos e seus púlpitos transformados em palcos para líderes vaidosos embriagados por poder e com astros da música gospel . Embora fale de Jesus, pateticamente o deixa do lado de fora batendo na porta, assim como a igreja de Laodicéia. Mal sabe ela que é coitada, miserável, cega e nua e caso não volte ao primeiro amor, será vomitada pelo Senhor.
Sua insensibilidade a torna incapaz do exercício do amor para com o pobre, aflito e necessitado e não é capaz de ser voz para aqueles que não podem se defender. Por isso caminha com sua “piedade perversa” a passos largos para o inferno.
A missão da “igreja” com “i” minúsculo é viver em torno de seus programas estrategicamente planejados para entreter a sua clientela. Sua finalidade é fazer o freqüentador de suas reuniões sentir-se bem e não fazê-lo perceber que o chamado de Deus deve nos levar a sair de sua zona de conforto e a carregar sua cruz.
Por ter perdido a essência do evangelho, ela deixou de ser comunidade de pecadores redimidos para se tornar sinagoga de fariseus hipócritas, arrogantes e cheios de si. De longe, parece frondosa e cheia de frutos, mas de perto é estéril e sem vida como aquela inútil figueira condenada por Jesus. Nela, fé é um meio para se fazer dinheiro em nome de Deus. Um verdadeiro covil de ladrões!
De qual delas você quer fazer parte?
No Senhor,
Caio Marçal – Missionário e Secretário de Mobilização da Rede FALE – www.fale.org.br
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Texto retirado de Missão Total´s Blogsite
Uma igreja para quem não gosta de igreja

A ultima noticia da Graça

terça-feira, 14 de junho de 2011
Mais uma do Marcos e agora junto com boa música
A Deus Somente A Gloria,
Ricardo A. da Silva
O fim das utopias

Meu irmão Kierkegaard

“Não, o amor sabe tanto quanto qualquer um, ciente de tudo aquilo que a desconfiança sabe, mas sem ser desconfiado; ele sabe tudo o que a experiência sabe, mas ele sabe ao mesmo tempo que o que chamamos de experiência é propriamente aquela mistura de desconfiança e amor… Apenas os espíritos muito confusos e com pouca experiência acham que podem julgar outra pessoa graças ao saber.”
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Em clima de Dias dos Namorados
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Fim de tarde no portão
As chaves de Deus

Entre demandas e valores

Simulacros

quinta-feira, 9 de junho de 2011
Um laicismo equivocado
espaço público laico e democrático
Foi com pesar que soube da notícia de que a seleção iraniana feminina de futebol havia sido desclassificada das eliminatórias para a próxima edição dos jogos olímpicos, que acontecerão em Londres, em 2012. E o mérito não é o futebol desta equipe, que nunca vi em campo. A eliminação é decorrente do fato de elas terem entrado em jogo, contra a seleção jordaniana, cobrindo suas cabeças com o véu (vestimenta mais do que conhecida, e comum na cultura dos países de maioria muçulmana).
A FIFA, entidade máxima do futebol mundial (a despeito de todos os casos de corrupção que a envolveram nestas últimas semanas), estabeleceu protocolo para que nos jogos de futebol sejam proibidas quaisquer manifestações de caráter ideológico, pessoal, comercial e, como se vê, religioso.
Discussão semelhante, a respeito de manifestações religiosas, surgiu na Copa de 2010, por conta de críticas a jogadores que, em suas entrevistas ou em comemorações de gols, faziam vistosas exibições de textos com referências a figura de Jesus Cristo, ou declarações em que enfatizavam seus agradecimentos a Deus.
Esta busca por um terreno laico para o exercício do esporte, como algumas autoridades do mundo da bola, principalmente europeus, tem procurado afirmar, parece estar em um âmbito bastante equivocado. Eu poderia dizer até, perigoso.
Sempre fui crítico deste tipo de política de contenção de manifestações. No primeiro momento em que surgiram as críticas aos jogadores cristãos a respeito de seus proselitismos dentro das quatro linhas, sempre concordei que qualquer exagero deveria ser discutido e trabalhado em outras esferas que não o da proibição pura e simples. O futebol, como principal esporte mundial, envolve diversas identidades culturais, inclusive religiosas. Portanto, sempre entendi que atitudes sensatas deveriam trabalhar o esporte como espaço democrático de manifestação de idéias e identidades, sob a égide da tolerância e do diálogo.
Agora, a proibição da seleção feminina iraniana de participar das próximas olímpiadas, por conta do uso do véu, é evidência maior de que, não apenas a FIFA não se dispõe à construção de um diálogo internacional a respeito das diferentes identidades culturais, como demonstra que sua decisão bebe da mesma fonte das políticas de intolerância secular que ascendem em um número significativo de países europeus, baseadas no discurso de que o espaço público laico deve ser preservado de qualquer interferência de fundo religioso, e que todos os cidadãos, a despeito de suas crenças e valores, deve submeter-se em última instância à tutela do Estado nacional e isento de valores religiosos.
É necessário observar, porém, que tais políticas inserem-se em um contexto agudo de emergência de uma nova direita nacionalista, temerosa com o ingresso de contingentes de imigrantes, sobretudo vindos de países de predominância muçulmana - os mesmos países que, em época anteriores, foram sugadas por estes Estados europeus, antigos impérios coloniais que interferiram (e até hoje interferem) na soberania destes povos.
Em tempos de debates acalorados sobre a inclusão de novos atores sociais na cena política, de um necessário revigoramento das discussões a respeito do multiculturalismo, e de um novo ascenso do movimentos democráticos (no mundo árabe, e que já bate à porta dos países europeus), a política de intolerância à identidade religiosa só possibilita afirmar que o laicismo, como eixo organizacional do Estado e da sociedade contemporânea, necessita assumir um novo significado, pelo qual não seja capaz de construir (e nem mesmo de tangenciar) discursos de exclusão de identidades culturais, sobretudo religiosas.
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Sydnei Melo
O poder ilimitado
Aguardar, esperança...
domingo, 5 de junho de 2011
Um novo paradigma de missão
