Por isto, permitam-me compartilhar este texto, que relembrei com carinho nestes dias, iniciando desta maneira a minha empreitada neste espaço, com a qual nosso colega Ricardo Silva me honrou ao convidar-me.
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Foi-se o carnaval.
E foi-se sem que eu ao menos o sentisse. Assim.
Por que o carnaval explode colorido na ausência da Luz. Constrói o samba na ilusão da festa. Tateia o desejo no prezo da ausência. Reduz à nada o jugo desigual.
Estampa-se a vivacidade das gentes mortas.
Todo carnaval tem seu fim. E finda-se sem que eu ao menos o sinta. Assim.
E sorrio.
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