Como jovem e pastor, vejo que o projeto de santidade da “igreja” virou um peso para a juventude especialmente.
Essa santidade ultratranscendente, alienada do mundo e espiritualóide, não faz sentido para a vida nessa terra.
Além do que mitificarmos e mistificarmos o padrão de santidade, afastou a possibilidade de um viver santo nas coisas simples do cotidiano.
Nosso chamado a uma vida santa só é possível se entendermos a santidade enquanto um projeto de existência humana e cotidiana.
Ser "santo" é o jeito de ser gente que devemos perseguir. A santidade é o padrão mais alto e louvável do que é ser humano.
Por isso, para um viver santo, precisamos de Deus e precisamos do outro.
É o Espírito que produzirá isso em nós e é o outro que reconhecerá essa marca em nosso cotidiano. Santidade é dar espaço em nossas vidas para Deus (em nós) se tornar humano.
Fabricio Cunha
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