Mistério; essa é a melhor palavra.
O maracujá é um mistério, deve ser isso.
A cada interação com a nossa língua,
Ele é sutil e azedo.
Todavia, comemo-lo até o fim com prazer.
O maracujá é um dia frio, de chuva,
Mas consegue nos alegrar como um dia ensolarado.
Ele é como um susto: é ruim de tomar,
Mas sempre redunda em multidão de risos.
O maracujá é um arrepio de azedume,
Que por ser azedo é mais provocante e maravilhoso.
O maracujá deixa nossa garganta ácida,
Contudo perfuma o nosso hálito de um jeito inigualável.
Como os momentos ásperos da vida:
Uma azeda briga que enriquece nossa amizade;
Um choro amargo que acaba em abraço;
Uma ruim primeira impressão de alguém
Que virou a melhor das amizades.
Aquela distância cruel e cítrica
Que multiplicou nossas paixões.
Um sonho inatingível e amargoso
O qual rendeu-se em realidade.
Um agro destino certo
Que foi revertido pela esperança trazida do Céu.
Isso me remete a algo mais extraordinário:
A sabedoria dAquele que arquitetou o mistério do Maracujazeiro.
Jean Francesco
Jean Francesco
A Paz!
ResponderExcluirBelo poema... Aleluia!
Escrevi no Espiritualidade e Missão faz um tempinho e vim conferir as novidades.
Fiquem com Deus e com o Senhor Jesus e tenham uma semana abençoada!
Abraço fraternal.
http://andarilhadaluz.blogspot.com