"DEUS É COMO UM PÁSSARO ENCANTADO que nunca se vê. Só se ouve o seu canto... Deus é uma suspeita do nosso coração de que o universo tem um coração que pulsa com o nosso. Suspeita... nenhuma certeza. Fujam dos que têm certezas. Olhem bem: eles trazem gaiolas nas suas mãos. Os pássaros que têm presos nas suas gaiolas são pássaros empalhados. Ídolos."
(Rubens Alves em "O melhor de Rubem Alves", Nossa Cultura Editora).
"Dizia R. Niebuhr que o riso é o inicio da oração. Eu diria mais; que a oração acontece no espírito do brinquedo, tendo Deus como companheiro. O demônio é sempre sério e nos puxa para baixo. Mas Deus é leve, menino, e nos convida a brincar."
(Rubem Alves em "Um mundo num grão de areia", Verus Editora).
"Ó Deus! Quem és tu?
Que nomes moram no teu mistério sem fim?
Ninguém jamais te viu.
Passas como o Vento, e só ficam as marcas da tua passagem, gravadas na memória: o sentimento de beleza, o sentimento de tristeza, o corpo que espera, sem certeza, com um poema na carne. Tua face, nunca a vi. Só conheço as muitas faces da minha saudade. E, se te chamas pelo nome de Pai e pelo nome de Mãe, é porque estes são os nomes da minha nostalgia, no bater binário do desejo."
(Rubem Alves em "Pai Nosso")
(Rubens Alves em "O melhor de Rubem Alves", Nossa Cultura Editora).
"Dizia R. Niebuhr que o riso é o inicio da oração. Eu diria mais; que a oração acontece no espírito do brinquedo, tendo Deus como companheiro. O demônio é sempre sério e nos puxa para baixo. Mas Deus é leve, menino, e nos convida a brincar."
(Rubem Alves em "Um mundo num grão de areia", Verus Editora).
"Ó Deus! Quem és tu?
Que nomes moram no teu mistério sem fim?
Ninguém jamais te viu.
Passas como o Vento, e só ficam as marcas da tua passagem, gravadas na memória: o sentimento de beleza, o sentimento de tristeza, o corpo que espera, sem certeza, com um poema na carne. Tua face, nunca a vi. Só conheço as muitas faces da minha saudade. E, se te chamas pelo nome de Pai e pelo nome de Mãe, é porque estes são os nomes da minha nostalgia, no bater binário do desejo."
(Rubem Alves em "Pai Nosso")
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