domingo, 1 de março de 2009

Por que o amor de Deus nos contrange

Já faz um tempo que tenho parado para pensar sobre o amor de Deus. Fico imaginado João escrevendo seu evangelho e chegando num ponto onde dizia “Porque Deus nos amou...” e ai então ele para por um tempo, fico imaginando ele procurando por algum adjetivo alguma palavra que pudesse expressão como era, ou melhor, como é esse amor e depois de alguns minutos sem muito sucesso nesse seu pequeno caça palavras e completa o verso da seguinte maneira “...de tal maneira”. Penso que João fez bem ao usar essa expressão, pois realmente não encontro palavra nenhum, nenhum adjetivo que chegue ao menos perto de expressar a intensidade do amor de Deus.

Também me lembro do que o apostolo Paulo escreveu em sua carta aos efésios, dizendo que orava para que aquela igreja pudesse conhecer a largura, a altura, a profundidade do amor de Deus, em outras palavras Paulo orava para que eles pudessem começar a compreender a dimensão do amor de Deus, mesmo que eles não chegassem a compreender totalmente esse amor devido a sua própria dimensão ser infinita e inimaginável.

João fala do amor de Deus por nos a ponto de entregar seu único filho para que um dia pudéssemos novamente estar reconciliados com Ele. Já Paulo na carta aos romanos fala da prova do amor Deus pelo fato de que Jesus se entregar e morrer em uma cruz enquanto ai nós estamos em meio ao pecado.

Os evangelhos estão repletos de afirmações como “e Jesus vendo as multidões se compadeceu delas”, ou ainda “e Jesus moveu de intima compaixão” e ainda muitas outras expressões que nos dão um vislumbre do amor de Deus, e várias outras passagens que Jesus sem mesmo dizer nada demonstrava seu amor. E também no restante do novo testamento também continuar por inúmeras vezes falando desse amor.

Como penso que aconteceu a João acontece comigo, faltam-me palavras para descrever quão grande, maravilhoso, surpreendente é o amor de Deus. E como Paulo também oro para que tanto eu quanto outros possam a cada dia que se passar compreenderem um pouco mais desse amor, amor que como Paulo expressa na primeira carta aos corintios nos constrange. Pelo menos deveria.


A Deus Somente A Glória,
Ricardo A. da Silva

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