Bons Posts

O meu amor é o meu peso,
por Santo Agostinho
O corpo, devido ao peso, tende para o lugar que lhe é próprio, porque o peso não só tende para baixo, mas também para o lugar que lhe é próprio. Assim o fogo encaminha-se para cima, e a pedra para baixo. O azeite derramado sobre a água aflora à superfície; a água vertida sobre o azeite submerge-se debaixo deste: movem-se segundo o seu peso e dirigem-se para o lugar que lhes compete. As coisas que não estão no próprio lugar agitam-se, mas quando o encontram, ordenam-se e repousam. [Leia +]

Religião e Repressão,
por Rubem Alves
A tentação dos absolutos é uma característica universal do espírito humano. Todos queremos possuir a verdade. E para possuir a verdade é preciso que se a engaiole. E para engaiolar a verdade é necessário engaiolar a liberdade e o pensamento.... [Leia +]

O amor prova a Espiritualidade e conduz a Missão,
por Ronaldo Lidório
Após pregar sobre os essenciais da nossa fé na Igreja Konkomba de Gana em 1999, um dos crentes me procurou após o culto perguntando: “Por onde devo começar?” Fui para casa pensando nesta pergunta. No dia seguinte o encontrei embaixo de uma árvore rodeado por amigos em alegre conversa. Sentei-me ao seu lado e sussurrei-lhe ao ouvido: “Comece procurando aquele com o qual você foi intolerante e não amou como Cristo”. Pensativo, ele se levantou e saiu caminhando a passos curtos e lentos. Santa caminhada. Nada fácil, mas alegra o coração daquele que é amor. [Leia +]

Mui Bíblica Missão Integral,
por Robinson Cavalcanti
Todos os seres e instituições existem com um propósito, construtivo ou destrutivo. Chamemos esse objetivo de missão. Muitas vezes, pessoas e instituições se afastam de seu objetivo original, ou o implementam por métodos inadequados ou ilegítimos. O pensador anglicano Michael Greene afirmou: “A Igreja ou é missionária, ou não é Igreja”. [Leia +]

A Proclamação do Reino de Deus,
por Robinson Cavalcanti
Se, é verdade, que toda a humanidade, genericamente, está sob o Reino de Deus, em seu sentido cósmico, terráqueo e histórico, não é verdade que toda a humanidade esteja vinculada ao Reino de Deus, em sua relação com o Messias, os seus valores e a esperança escatológica. Nem todos os cidadãos dos Estados terrenos possuem a cidadania celeste. A humanidade continua expulsa do Paraíso. Dentre seus componentes, muitos, inclusive, chegam a negar a própria existência do Rei e do Reino ou afirmam uma lealdade a uma profusão de pretensos reis e pretensos reinos, equivocados quanto ao seu estado atual e o seu estado futuro: ateus, agnósticos, materialistas, politeístas, idólatras, magos, adivinhos, supersticiosos, sincréticos. [Leia +]

Tempo de Quietude,
por Ricardo Agreste
Às vezes, como acontecia na vida de Davi, Deus precisa criar desertos em nossa história para nos convencer desta verdade. Noutras situações, assim como o fez Maria, podemos exercitar nosso poder de decisão contra o meio que nos impele a constante atividade, optando por simplesmente quedar-nos aos pés de Cristo. Mas também podemos olhar para Jesus e perceber o convite para vivermos em maturidade, integrando este tempo como parte essencial e imprescindível da missão de Deus para as nossas vidas. [Leia +]

Um remédio para a exaustão interior,
por Ricardo Agreste
Assim, termino com uma confissão. Muitas vezes, a exaustão interior que me assalta é decorrente do meu descuido de viver a partir de mim mesmo, ou do equívoco de buscar nos projetos e nos relacionamentos o que somente em Jesus posso ter. Por isso, quando tomado pelo sentimento de cansaço, me aquieto na sua presença e volto a escutar o convite amoroso e paciente para beber da água que somente Ele pode me oferecer. É esta água viva que nos capacita a renovar nossas forças físicas e emocionais, bem como a nos libertar das buscas infindáveis que drenam nossas energias e nos fazem reféns de nossos próprios anseios. Somente assim, como diz a Escritura, fluirão rios de nosso interior. Rios da mais pura água – a água da vida. [Leia +]

Prostar-se e Beijar,
por Philip Yancey
O cristianismo se apresenta como sendo singular entre as religiões do mundo. Nossa fé fala de um Deus diante de quem os maiores santos tiram seus sapatos, prostram-se, curvam-se, arrependem-se no pó e na cinza. Ao mesmo tempo, o cristianismo fala de um Deus que veio à Terra como um bebê, que demonstrou Sua misericórdia para com as crianças e os fracos, que nos ensinou a chamá-lo de Aba, que amou e foi amado. Os teólogos dizem que Deus é ao mesmo tempo transcendente e imanente. Deus inspira ao mesmo tempo amor, temor e amizade. [Leia +]

A face do necessitado é a face de Cristo,
por Márcio Rosa
Jesus disse que o que fizermos a um desses seus menores irmãos, a ele o fazemos. Se amamos a Cristo, está na hora de expressar nosso amor através do cuidado, enxergando Sua face na face do oprimido, do marginalizado, do pobre e do necessitado. Por outro lado, se desprezarmos aqueles que precisam e a quem podemos ajudar, não é só a eles que desprezamos, mas também ao próprio Cristo e mentimos quando dizemos que amamos a Deus. [Leia +]

Igreja boa não é a que ajunta, mas a que espalha,
por Márcio Rosa
Penso que, em vez de querermos que a igreja seja composta de uma multidão que apenas se reúne, temos que desejar que a igreja seja uma multidão que se espalha e, por onde passa, reflete a pessoa de Jesus Cristo. [Leia +]

Um proposta radical de Espiritualidade,
por Márcio Rosa
Com indivíduos conscientes dessa radicalidade do amor, a igreja deve ser uma comunidade de amor. Não um amontoado de gente implacável e sem misericórdia. Não é um museu para santos, mas um hospital para pecadores, como disse Brennan Manning. Um lugar que seja um oásis de amor, em meio a um deserto de indiferença, onde com graça, todos, indistintamente, sejam acolhidos. E isso é muito radical. [Leia +]

O que me move,
por Márcio Rosa
Estou em busca de uma espiritualidade que seja coerente com o espírito das Escrituras, que seja fiel à essência do evangelho de Jesus Cristo, que faça sentido e seja o sentido das boas notícias trazidas por Jesus. [Leia +]

A espera do Pai,
por Leonardo Boff
O pai que sente, em seu íntimo, seu dever de pai, percebe-se desarmado, vencido por outros concorrentes, enfraquecido em sua honra porque se encontra desempregado e considerado um perdedor. É um anti-heroi. Como pode preencher a necessidade arquetípica do filho que quer ver nele o herói corajoso e vencedor?  [Leia +]

A palavra da Aliança,
por Karl Barth
É esta palavra em sua totalidade que eles terão de ouvir e à qual deverão responder: a palavra de Deus proclamada no relacionamento da história de Israel com a história de Jesus Cristo, e vice-versa, palavra da aliança de Deus com o homem que lhe virou as costas, mas que, graças ao engajamento de Deus por ele, chegou a voltar-lhe a face. [Leia +]

A fraqueza de Deus,
por José Comblin
A fraqueza de Deus vai até a ponto de se tornar suplicante. O versículo predileto do saudoso teólogo latino-americano Juan Luís Segundo diz; “Eis que estou batendo na porta: se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo (Apocalipse 3.20). [Leia +]

E Deus acabará por morrer,
por Ignacio Larrañaga
Se deixarmos de rezar por muito tempo, Deus acabará por "morrer", não em Si Mesmo, porque é substancialmente Vivo, Eterno e Imortal, mas no coração do homem. Deus "morreu" como uma planta ressequida que não foi regada. [Leia +]

Menos Deus é Deus em nós,
por Ignacio Larrañaga
À medida que menos se reza, Deus vai-se esfumando num apagado afastamento. Lentamente vai-se convertendo em simples "idéia" sem sangue e sem vida. Não «dá gosto» estar, tratar, viver com uma «ideia»; também não há estímulo para lutar e superar-se. Assim, Deus vai deixando de ser Alguém e termina por diluir-se numa realidade ausente e longínqua. [Leia +]

Mais Deus é Deus em nós,
por Ignacio Larrañaga
Deus não muda. É o definitivamente Pleno, portanto, Imutável. Está, pois, inalteravelmente presente em nós, e não admite diferentes graus de presença. O que realmente muda são as nossas relações com Ele, conforme o nosso grau de fé e amor. A oração torna mais firmes essas relações, produz uma penetração mais entranhável do Eu-Tu através da experiência afectiva e do conhecimento fruitivo, e a semelhança e união com Ele chegam a ser cada vez mais profundas. [Leia +]

Um Deus desconcertante,
por Ignacio Larrañaga
O nosso Deus é desconcertante. Quando menos se espera, como que em assalto nocturno, Deus cai sobre uma pessoa, deita-a por terra com uma presença poderosa e inefavelmente consoladora, confirma-a para sempre na fé e deixa-a a vibrar, quem sabe, talvez para toda a vida. Diante de operações tão espectaculares e gratuitas, muitos ficam a perguntar-se: E porque não a mim? A Deus não se podem fazer perguntas. Tem-se de começar por aceitá-Lo tal como Ele é. [Leia +]

A Igreja que preciso ser,
por Hernandes Dias Lopes
Eu ainda anseio ver uma igreja que seja fonte para os sedentos, oásis para os cansados, refúgio para os aflitos, lugar de vida para os que cambaleiam na região da sombra da morte. Eu anseio ver uma igreja que viva para a glória de Deus, que honre o seu Salvador, que seja cheia do Espírito Santo, que adore a Deus com entusiasmo, que pregue sua Palavra com fidelidade e acolha as pessoas com efusiva alegria e redobrado amor. Que o meu e o seu anseio se tornem motivo das nossas orações até que vejamos cair sobre nós essa bendita chuva da restauração espiritual. [Leia +]

Sobre Jesus,
por H. G. Wells
E não era meramente uma revolução moral e social que Jesus proclamava: fica claro por um grande número de indicações que seu ensino tinha uma inclinação política muito manifesta. É verdade que ele disse que seu reino não era deste mundo, e situava-se no coração dos homens e não sobre um trono; porém fica igualmente claro que em todo o lugar e na medida em que seu reino se estabelecesse no coração dos homens, o mundo exterior seria naquela mesma medida revolucionado e renovado. [Leia +]

Um novo Credo,
por Frei Betto
Creio no Deus desaprisionado do Vaticano e de todas a religiões existentes e por existir. Deus que precede todos os batismos, pré-existe aos sacramentos e desborda de todas as doutrinas religiosas. Livre dos teólogos, derrama-se graciosamente no coração de todos, crentes e ateus, bons e maus, dos que se julgam salvos e dos que se crêem filhos da perdição, e dos que são indiferentes aos abismos misteriosos do pós-morte. [Leia +]

O Poder de Deus é o Poder do Amor,
por François Varillon
Ser a preposição “em” é essencial ao ato de fé, Aquele em quem eu creio só pode ser o Pai. E se o nomeio Pai, isto exige que, no mesmo impulso de pensamento e de amor, eu nomeie também o Filho e o Espírito. Dizer que Deus é amor, e dizer que Ele é Trindade é exatamente a mesma coisa. [Leia +]

O Beijo do Todo Poderoso,
por François Varillon
Sendo essa a vida de Deus – de acolhida e dom –, se devo tornar-me o que Deus é, não desejarei ser um ser solitário. Se sou um solitário, não me assemelho a Deus. E se não me assemelho a Deus, a questão de compartilhar eternamente de sua vida não me será proposta. É a isto que se chama pecado: não assemelhar-se a Deus, não tender a tornar-se o que ele é, dom e acolhida. [Leia +]

Uma rápida sobre: Evangelização,
por Fabricio Cunha
Sempre que ouvimos essa palavra, somos remetidos à dinâmicas que tenham a ver com estratégias que visem trazer mais pessoas para nossa igreja, tais como impactos de rua, entrega de folhetos, cultos evangelísticos. Precisamos dar um jeito de trazer a pessoa ao nosso “ambiente de fé” para que ela tenha a chance de conhecer a Cristo naquele momento estratégico, mas curto. Quando o resultado de tal prática é uma decisão por Cristo, um uma mão levantada à partir do convite para se “aceitar Jesus”, nos sentimos bem sucedidos, pois máxima que rege tal iniciativa é a de levarmos pessoas a Cristo, “ganhando” sua alma para Ele. [Leia +]

Quem sou eu,
por Dietrich Bonhoeffer
Quem sou eu? Este, ou o outro?
Sou uma pessoa hoje, e outra amanhã?
Sou as duas ao mesmo tempo? Um hipócrita diante dos outros,
E diante de mim, um fraco, desprezivelmente angustiado?
Ou há alguma coisa ainda em mim como exército derrotado,
Fugindo em debanda da vitória já alcançada?
 [Leia +]
 
O cristão segundo Dietrich Bonhoeffer,
por Dietrich Bonhoeffer
Jesus não conclama para uma nova religião, mas para a vida. Mas como se apresenta essa vida, essa vida de participação na impotência de Deus no mundo? Sobre isso escreverei na próxima vez, espero. Hoje só mais isto: se queremos falar de Deus de forma ‘não religiosa’, então teremos de fazê-lo de tal maneira que a impiedade do mundo não seja de algum modo encoberta, mas, antes, descoberta, e exatamente assim seja lançada uma luz surpreendente sobre o mundo. O mundo que chegou à maioridade é mais sem-Deus e, por isto mesmo, talvez esteja mais próximo de Deus do que o mundo menor de idade. [Leia +]
  
  
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