quinta-feira, 14 de abril de 2011

Igreja uma realidade conjuntiva

A igreja é uma realidade conjuntiva, não é suficiente em si mesma. É sempre uma comunidade “e...,” “com...,” “mas...” A igreja só existe enquanto for simultaneamente um ato que transgrida sua própria institucionalidade, mas que seja desta também parasita. Como diz Peter Berger: “A igreja, enquanto anuncia a vinda triunfal (e isto é de fato sua mensagem), ainda leva consigo as marcas da kenosis de Jesus. Onde haveríamos de buscar pela presença deste Jesus kenótico? Provavelmente não nas instituições seguras de si mesmas e triunfalistas que merecem ser chamadas de ‘igrejas vigorosas’. Penso que ele se encontre nos lugares ‘débeis’ onde as pessoas estão inseguras, buscando réstias de verdade às quais possam se ater...”

O que aqui postulo é uma visão de ministério que tenha a coragem de viver esta vulnerabilidade e ser igreja na rua com a audácia de proclamar o Reino que é seu próprio fim e consumação; e com afeto oferecer-se como santuário, como casa e como lar aos que neste mundo são excluídos, sem terra nem teto. Esta é a igreja que é o protesto dos profetas e a solidariedade dos comovidos.


(Fragmento de um artigo de Vítor Westhelle)

Um comentário:

  1. Gostei muito desse trecho que um grande pastor amigo meu me mandou, por isso, postei, espero q gostem tb, rs.

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