Deus não muda. É o definitivamente Pleno, portanto, Imutável. Está, pois, inalteravelmente presente em nós, e não admite diferentes graus de presença. O que realmente muda são as nossas relações com Ele, conforme o nosso grau de fé e amor. A oração torna mais firmes essas relações, produz uma penetração mais entranhável do Eu-Tu através da experiência afectiva e do conhecimento fruitivo, e a semelhança e união com Ele chegam a ser cada vez mais profundas.
Acontece como um archote dentro de uma sala escura. Quanto mais o archote alumia, melhor se vê a feição da sala, a sala faz-se "presente" ainda que não tenha mudado.
Podemos provar pela experiência que, quanto mais profunda é a oração, mais sentimos a presença de Deus patente e vivo. E quanto mais resplandece a Glória do Rosto do Senhor sobre nós, mais os acontecimentos ficam envoltos em novo significado e a história fica "povoada" por Deus. Numa palavra, o Senhor faz-se "vivamente presente" em tudo.
Quando alguém já «esteve» com Deus, Ele cada vez mais vai sendo «Alguém» por quem e com quem se superam dificuldades e de vencem as repugnâncias (estas convertem-se em doçuras). Assumem-se com alegria os sacrifícios, nasce em toda a parte o amor.
Quanto mais se "vive" com Deus, mais vontade há de estar com Ele, e quanto mais se «está» com Deus, Deus é cada vez mais "Alguém". Abriu-se o círculo da vida.
Ignacio Larrañaga, em "Mostra-me o Teu Rosto"
Acontece como um archote dentro de uma sala escura. Quanto mais o archote alumia, melhor se vê a feição da sala, a sala faz-se "presente" ainda que não tenha mudado.
Podemos provar pela experiência que, quanto mais profunda é a oração, mais sentimos a presença de Deus patente e vivo. E quanto mais resplandece a Glória do Rosto do Senhor sobre nós, mais os acontecimentos ficam envoltos em novo significado e a história fica "povoada" por Deus. Numa palavra, o Senhor faz-se "vivamente presente" em tudo.
Quando alguém já «esteve» com Deus, Ele cada vez mais vai sendo «Alguém» por quem e com quem se superam dificuldades e de vencem as repugnâncias (estas convertem-se em doçuras). Assumem-se com alegria os sacrifícios, nasce em toda a parte o amor.
Quanto mais se "vive" com Deus, mais vontade há de estar com Ele, e quanto mais se «está» com Deus, Deus é cada vez mais "Alguém". Abriu-se o círculo da vida.
Ignacio Larrañaga, em "Mostra-me o Teu Rosto"
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