quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Em seis passos o que faria Jesus

Como vivo dizendo, ser cristão tornou-se insulto adequado para todo tipo de conduta, menos na escandalosa acepção original: a de quem assume a trilha de Jesus em sua espiral voluntária e redentora à desintegração e à morte – e quem sabe, à glória, mas por essa única via. Aprendemos a sensatamente desbastar todo o conteúdo subversivo da mensagem de Jesus (da forma como fazemos, naturalmente, com profetas menos consagrados, de Sócrates a Nietzsche), até o ponto em que o que Jesus disse e fez não represente qualquer interferência na nossa pretensão de sermos seguidores dele.

A fim de remediar essa situação, meu desejo é fazer como o ateu da parábola e resgatar para o público contemporâneo o contéudo ideológico do bem-intencionado mas cabeça-dura rabi que os cristãos garantem ser o messias dos judeus, que os judeus negam ser o messias e o único Filho de Deus e que os muçulmanos afirmam ser profeta incompreendido do único Deus, que não tem filhos.

Este, senhoras e senhoras, é o primeiro capítulo de um Novíssimo Manual de Conduta do seguidor de Jesus, a ser lançado em breve para todo Brasil pelo Scriptorium do Monastério de São Brabo, em laboriosas cópias manuscritas. Resolvi chamá-lo de Em Seis Passos Que Faria Jesus, por motivos que se não ficaram evidentes ainda ficarão.

Você quer ser como Jesus? Seguindo esses seis passos muito simples você alcançará rejeição imediata na terra e consagração a médio prazo no céu. A pressa é sua. Leia +


Paulo Brabo

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